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O MENDIGO E A FADA

O Príncipe Abdala Zize, disfarçado com roupas esfarrapadas e um capuz escondendo seu rosto, caminhava pela movimentada cidade de Marrakech. A crise que havia afetado o reino estava crescendo, e Abdala estava determinado a descobrir a origem da insatisfação popular.
Enquanto explorava o mercado, Abdala viu uma jovem mulher, de cachos escuros e um marcante nariz grande, sendo perseguida freneticamente por piratas. Seu coração se apertou ao ver a mulher correndo pelo mercado, esbarrando em pessoas e derrubando mercadorias. Apesar da perseguição atraente, Abdala tinha suas próprias preocupações, pois alguns mamelucos haviam descoberto sua verdadeira identidade e estavam atrás dele.

"Eu não posso ser pego agora"

Abdala murmurou para si mesmo, enquanto se esquivava de uma cimitarra que havia sido jogada contra ele. Para sua surpresa, ele viu seus perseguidores se aproximarem e decidiu fugir pelos telhados, movendo-se ágil e rapidamente para evitar ser capturado.


Enquanto isso, a jovem mulher de roupas negras, continuava sendo perseguida pelos piratas. Em sua tentativa de escapar, torceu o pé e entrou em uma casa abandonada. A casa estava em ruínas, com o sol entrando por um vitral quebrado no teto, iluminando o chão de madeira cheia de cupins. Morgana olhou desesperada ao redor e tentou encontrar um lugar para se esconder.
Nesse momento, Abdala, ainda correndo pelos telhados, avistou os piratas e confundiu-os com seus próprios perseguidores. Em um movimento audacioso, ele tentou escapar dos piratas enquanto se esquivava dos ataques. Contudo, um dos piratas conseguiu puxar o tecido vermelho da cintura de Abdala, fazendo-o perder o equilíbrio. Ele caiu através da abóbada e diretamente sobre o chão de madeira da casa onde Morgana estava.
O impacto fez com que o chão se rompesse, e ambos foram precipitados para um buraco de poço abaixo. A correnteza os arrastou por um longo caminho até a praia.
Abdala, ainda atordoado, viu a mulher desmaiada na areia. "Ela precisa de ajuda," ele pensou, puxando-a para fora da água e começando a reanimá-la. Quando ela finalmente acordou, olhou para Abdala com uma mistura de gratidão e desconfiança.

- Fique longe de mim!

Ela disse, com voz fraca e tremendo.

- Eu não vou machucar você, mulher. Tenho problemas maiores para lidar agora. Existem pessoas más atrás de mim.

Abdala respondeu, tentando acalmá-la.
A moça, ainda um pouco confusa, perguntou: "Então estamos no mesmo barco! O que você roubou?"

- Não roubei nada, mas posso impedir uma grande tragédia. E você, o que fez para ser perseguida por piratas?

Ela hesitou antes de responder.

- Fui sequestrada e trazida para esta ilha para ser vendida como escrava.

-Não estamos em uma ilha, mas no sultanato de Hassane.

Abdala esclareceu.
A mulher tirou uma bola de cristal roxa quase negra e observou as estrelas dentro dela.

-Estou muito longe de casa! podemos encontrar abrigo e comida até que eu possa me recuperar?

ela disse, preocupada.
Abdala avistou camelos descansando à beira-mar.

- Aí está a nossa chance. Vamos pegar um daqueles camelos e seguir para a cidade. Não se preocupe, eu cuidarei de você.

Montando no camelo, Abdala estendeu a mão para ela e disse:

-Vamos, suba. Precisamos sair logo daqui antes que deem falta do camelo.

Juntos, eles seguiram com o camelo pelo deserto do Saara em direção à cidade, prontos para enfrentar os desafios que viriam.

Abdala e a moça de cachos negros montaram o camelo e seguiram pelo deserto do Saara, o calor do dia abrasador contrastando com a brisa leve que soprou no final da tarde os auxiliavam Enquanto atravessavam as dunas douradas, a moça olhou para Abdala com uma mistura de curiosidade e apreensão.

- Você sabe para onde está indo?

ela perguntou, ajustando o vestido preto para proteger-se da areia que soprava.

- Sim. Conheço um caminho seguro para a cidade. Vamos dar a volta na muralha

Abdala respondeu.
ela franziu a testa.

- Por que dar a volta na muralha? Não seria mais rápido entrar pela porta principal?

Abdala olhou para ela com um sorriso misterioso.

- O portão principal está muito vigiado. Conheço uma passagem secreta que nos permitirá entrar sem ser vistos.

- a essa hora meu pai esta observando da muralha.

Abdala murmurou, olhando para cima.
Enquanto atravessavam a muralha no lombo do camelo, Abdala notou a figura do sultão Hassane ao longe, observando o horizonte.
Quando chegaram ao pé da muralha da cidade, o sol já estava se pondo, lançando longas sombras sobre a estrutura imponente. Abdala guiou o camelo para um pequeno portão oculto nas rochas ao lado da muralha. a moça observou enquanto ele puxava uma cortina de plantas revelando a passagem.
eles então chegaram a uma escada que subia a muralha.
avistando o vizir que se preparava para empurrar o sultão, Abdala grita e atira uma das flechas que estava no camelo tentando acertar o vizir.

- pai!

protegendo-se com um escudo o vizir conduz o sultão a sair da muralha dizendo

- é isso que eu temia seu filho Abdula decidiu se revelar o traidor e usurpar o trono. guardas defendam o rei!

sussurrando termina

- e acabem com o príncipe Abdala!

o príncipe agita as rédeas do camelo correndo pela muralha enquanto A moça, esfregando a bola de cristal nas mãos, olhou para os arredores com uma expressão de concentração atirando raios contra os soldados da frente e fazendo barris mágicos caírem sobre os soldados que estavam atras nas escadas.
o príncipe observando as ilusões que se espalhavam ao redor dos soldados. diz:

- você é uma bruxa?

- não exatamente! responde a moça com um sorriso enigmático.

então ambos correm ate a porta que o sultão tinha passado mas estava trancada, cercados de ambos os lados, o principe olha para baixo da grande muralha de quilômetros de altura enquanto ouve a moça gritar:

- pule!

- está louca mulher! vamos morrer se pularmos!

- confie em mim ! respondeu, com um sorriso enigmático.

assim com um profundo suspiro, Abdala e Morgana se deram as mãos saltam da muralha deixando o camelo para trás, com um manto negro que se transformou em uma roupa de odalisca roxa, revelando quatro asas de borboleta, com elas a mulher voa segurando segurou Abdala firmemente, descendo suavemente até o solo. Abdala rapidamente pega do comercio um tecido cobrindo o corpo e os cabelos da fada e pegando-a no colo corre.

- Vamos nos esconder em uma casa dessas até anoitecer.

para escapar dos frios ventos da tarde Abdala acende uma fogueira e abraça a fada para se esquentarem dizendo:

- aqui ficaremos seguros ate de manha, o vizir bamade deve esta me caçando.

- Você disse Bamade? perguntou a moça, ainda tentando se recuperar do choque.

- Foi ele quem me sequestrou e me trouxe para cá. Meu pai é o Califa Abu Abdala se você enviar uma mensagem a meu reino ele pagara seu peso em ouro por me salvar!

- Você é andaluziana? Abdala perguntou, surpreso.

- Sim, sou a princesa Morgana. Meu pai sabe que vim para cá. Bamade enviou uma mensagem para o califado de meu pai jurando fidelidade e pedindo para que ele viesse fazer guerra com o sultanato do Marrocos. Isso foi um plano dele o tempo todo," Morgana explicou, angustiada.

Abdala zize esfregou a barba, furioso.

- Então Bamade está jogando os reinos uns contra os outros, sequestrando você para fazer parecer que o ataque veio da Andaluzia.

- Precisamos alcançar meu pai e mostrar a verdade a ele! Morgana disse, com determinação.

- Se tentarmos alcançar seu pai agora,o meu achará que o traí e estou querendo usurpar seu trono.

- sim entendo Bamade nos encurralou.

- Precisamos chegar ao meu pai primeiro. Com a sua ajuda, temos uma chance se entrarmos pelo Badgir Oeste.

Morgana olhou para ele, intrigada.

- O que é Badgir?

- É uma torre alta que capta ar quente da cidade e puxa o ar frio do alto para baixo.

Por baixo da construção, há um canal que leva ao meu quarto no palácio. Meu pai me mostrou quando era criança.
Morgana assentiu, entendendo a necessidade da ajuda.

- e como eu posso ajudar exatamente?

Abdala sorriu, aliviado.

- Você terá que nos levar voando, pois o local está completamente inundado devido a um acidente no reservatório de água do palácio, os súditos de meu pai o culpavam pelos atos obscuros de Bamade. Assim, atravessamos as correntezas até meu quarto mostraremos a verdade ao sultão.

Com o plano em mente, eles se prepararam para a próxima etapa da jornada, determinados a enfrentar os desafios que viriam e restaurar a paz entre os reinos.

Abdala com a ajuda das asas de fada Morgana e o seu conhecimento sobre o canal subaquático, eles se aproximaram da Torre Badgir . a tensão era palpável entre eles.

- Estamos quase lá.
Abdala afirmou, enquanto guiava Morgana pela caverna Morgana, voando segurando Abdala pelas mãos

Ao chegarem a entrada da torre da torre, Abdala notou que o nível da água havia subido consideravelmente devido ao acidente no reservatório como imaginara. O canal estava parcialmente submerso, e a correnteza estava forte.

- Morgana, você precisará tomar cuidado com os Estalactites!
Abdala disse, observando as pontas balançarem com o vibrado de suas vozes.

Morgana acenou com a cabeça, concentrando-se. Ela abriu suas asas e um brilho lilás envolveu o ambiente, Com um último olhar para Abdala, ela começou a voar lentamente, guiando-o até a entrada do canal subaquático.
Enquanto avançavam pelo canal inundado, Abdala e Morgana encontraram vários obstáculos, as estacas do teto estavam despencando furiosamente contra a agua forçando a fada a se balançar com manobras cuidadosa. A água estava fria, mas a determinação de ambos os mantinha focados.
Finalmente, chegaram à entrada secreta do palácio. Abdala ajudou Morgana a entrar na pequena abertura, e ela se acomodou no espaço saindo do outro lado de um pesado portão de grades apertando um interruptos na parede fazendo-o se abrir.
Ao chegarem ao quarto de Abdala, a situação era tensa. O quarto estava escuro e silencioso, e o sultão Hassane estava sentado na cama, com a expressão triste e melancólica. Ele olhou para os dois com uma mistura de surpresa e alívio sacando seu sabre sua mão tremia, não pela idade mas pelo peso de ter que matar seu único filho.

- Pai!

Abdala exclamou, correndo para abraçar o sultão que despenca seu sabre sobre o chão perfurando o tapete e abraçando seu filho em lagrimas.

- Eu estou aqui meu pai!

o pai então beija as bochechas do filho enquanto o príncipe diz:

- pai, Há uma conspiração contra você!

- conspiração

- sim sultão

disse a fada se curvando cordialmente.
O sultão olhou para Morgana, confuso e preocupado.

- é esta bela moça quem é?

- Esta é Morgana a Princesa de Andaluzia!

Abdala explicou rapidamente.

- Ela foi sequestrada por Bamade e trazida para cá. Tudo o que aconteceu foi parte de um plano maligno para incitar uma guerra entre nossos reinos meu pai.

O sultão parecia chocado, e Morgana se adiantou para explicar mais.

- Bamade está tentando fazer parecer que a Andaluzia está por trás da invasão, quando na verdade ele quer usurpar o trono e causar conflito entre nossos reinos meu sultão.
durante toda a noite o príncipe explicava sobre o plano do vizir.

o sultão Hassane franziu a testa, processando as informações.

- Então, o que devemos fazer agora?

Abdala respondeu.

- Precisamos encontrar Bamade e impedir que ele continue com seus planos.
Mas antes, precisamos garantir que o palácio esteja seguro e que a verdade seja revelada meu pai.

No entanto, no momento em que Abdala e Morgana estavam prestes a abrir a porta do quarto, a situação no palácio se agravou. dando de cara com o vizir Bamade e um punhado de soldados, meu sultão o exército Andaluziano invadiu a praia e chegou ao palácio!
antes que o sultão pudesse falar o semblante do vizir se contorceu em ódio, pois via o príncipe adbula e a princesa Morgana atras do sultão.

- guardas prendam o vizir bamude por alta traição e tentativa de atentado contra a vida do sultão e do shahzahde (príncipe)
ainda mais furioso o vizir bate seu cajado no chão lançando um feitiço sobre os soldados ostodos na sal os transformando em pedra mas antes que se tornasse pedra, a princesa usou sua magica para tornar adula imune. assim o shahzade usando o sabre de seu pai luta contra o vizir que demonstrava grande habilidade com o cajado.

O vizir Bamade, imponente e furioso, avançava em direção ao príncipe Abdala Zize, que estava determinado a pôr fim ao plano traiçoeiro que ameaçava o reino. O quarto estava cheio de uma aura sinistra enquanto O príncipe Abdala, empunhando ua espada de seu pai, se preparava para o confronto final.
O vizir , com um olhar cruel e desafiador, avançava com um seu cajado negro. Sua presença era ameaçadora, e sua postura exibia a confiança de quem acreditava estar prestes a triunfar. Abdala, com a espada relusente erguidas e o rosto resoluto, enfrentando o vizir com coragem e precisão.

-Você não pode me derrotar, Abdala!

Bamade gritou com um sorriso desdenhoso.

- Seu pai e sua princesa são meras estatuas de jardim agora e você se juntará a eles.

- Seu jogo está prestes a acabar, Bamade!

respondeu Abdala com firmeza.

- Prepare-se para pagar pelo mal que causou.

Os dois se enfrentaram em uma dança mortal de aço. O clangor da espada contra o cajado de metal se misturava aos gritos de batalha das tropas Andaluzianas do lado de dentro dos corredores do palácio. Cada golpe de Abdala era um passo mais perto da verdade, enquanto cada ataque de Bamade era uma tentativa de frustrar o futuro do príncipe.
O príncipe Abdula, apesar da intensidade da luta, conseguiu manter a calma. Com um golpe certeiro, ele desviou o cajado do vizir e encontrou uma abertura. Usando a espada do pai, Abdala desferiu um golpe final. Com um grito de determinação e uma força implacável, ele decapitou Bamade, cujo corpo tombou pesadamente sobre os joelhos no chão.
Instantaneamente, uma onda de energia mágica percorreu o ambiente. O feitiço lançado se desfez, e as estátuas de pedra começaram a se transformar novamente em seres vivos. Os soldados, agora libertos do encantamento, despertaram do transe com expressões de alívio e surpresa.
A cena era uma mistura de caos e alívio. Os rostos petrificados dos soldados se tornaram expressões de elegria e gratidão ao ver o vizir caído e a batalha terminada. A presença de Abdala se tornou um símbolo de esperança e justiça.
Enquanto o príncipe se aproximava de seu pai, o sultão Hassane, os primeiros raios de sol da bela manhã começava a entrar pela janela iluminando o quarto.
Com um suspiro profundo, Abdala se ajoelhou diante do sultão, que olhava para ele com lágrimas de gratidão e orgulho nos olhos.
Abdala disse com voz trêmula:

- Pai, o vizir Bamade foi derrotado. Agora, o reino está livre de sua traição.

Hassane, com o coração cheio de emoção, levantou o filho e o abraçou fortemente.

- Você salvou não apenas a mim, mas todo o reino. Estou orgulhoso de você, meu filho.

Morgana, que havia ajudado a desfazer o feitiço, observava com um sorriso satisfeito. A batalha estava vencida, e a verdade tinha prevalecido. O príncipe e a princesa estavam unidos não apenas pelo destino, mas também pelo triunfo sobre as trevas que ameaçavam os reinos.
O sol se ergueu sobre o palácio, iluminando o novo começo para o sultanato e prometendo um futuro de paz e prosperidade com o califado.

dias após o confronto decisivo com o vizir Bamade, a cidade de Marrakech começava a se recuperar da crise que havia ameaçado destruí-la. Abdala e Morgana, tendo exposto a traição de Bamade, estavam agora em um momento de paz.
No palácio, o sultão Hassane aguardava ansiosamente pelo retorno de seu filho e da princesa Morgana. A notícia de que Bamade havia sido derrotado e que a verdade estava agora clara trouxe alívio a todos. O sultão encontrou Abdala e Morgana na sala do trono, onde estavam preparando um plano para restaurar a ordem e garantir a segurança dos reinos.

- Meu filho, você me deixou muito feliz pela sua bravura, coragem e inteligência. impediu um grande desastre. E você, princesa Morgana, minha gratidão é eterna por sua ajuda.
o sultão Hassane disse, abraçando Abdala com um misto de orgulho e alívio.

Morgana sorriu, ainda um pouco cansada.

- Foi uma honra ajudar meu sultão. Não era só uma terra que estava em perigo, mas também o futuro de dois reinos.”

Abdala olhou para Morgana, seus olhos cheios de gratidão.

-Se não fosse por você, teríamos sido consumidos pela trapaça de Bamade. Eu não consigo expressar o quanto sou grato minha filha.

Com o vizir derrotado, a paz foi restaurada e os reinos de Marrakech e Andaluzia encontraram um novo motivo de alegria. a colaboração entre eles se tornou um novo caminho para a prosperidade mútua.
A história de Abdala e Morgana espalhou-se como uma lenda. As pessoas falavam sobre a coragem do príncipe e a sabedoria da princesa que enfrentaram juntos uma grande ameaça. Para selar a aliança e fortalecer os laços entre os reinos, foi decidido que um casamento entre Abdala e Morgana seria celebrado.
O casamento real foi uma grande cerimônia, marcada por festividades e celebrações. Os convidados de ambos os reinos participaram da festa, que simbolizava a nova era de paz e cooperação. Abdala e Morgana estavam radiantes, cientes de que seu destino estava entrelaçado de maneira profunda.
Durante a cerimônia, o sultão Hassane fez um discurso emocionado.

- Hoje celebramos não apenas a união de dois corações, mas também a união de nossos reinos. Que a coragem e a bondade que vimos em Abdala e Morgana inspirem todos nós a trabalhar juntos por um futuro melhor.

- Ameen!

gritou o bigodudo e barrigudo califa Abu Abdala pai da princesa Morgana.
O casal, agora oficialmente unido, iniciou sua vida juntos como governantes dos dois reinos. Abdala trouxe sua liderança e experiência para o governo, enquanto Morgana ofereceu sua sabedoria e habilidades mágicas para ajudar a proteger e prosperar os reinos.
Com o tempo, o reino de Marrakech floresceu sob a nova era de paz e cooperação, e a aliança com Andaluzia trouxe novos horizontes e oportunidades. Abdala e Morgana tornaram-se não apenas governantes respeitados, mas também símbolos de esperança e união.
E assim, com a verdade revelada e a paz restaurada, o príncipe e a princesa viveram felizes, sabendo que sua bravura e compromisso haviam mudado o destino de seus reinos para sempre.

-- Alon Har --
@kowuniversos.ofc

Comentários

  1. Parabéns meu amigo!
    Conto Sensacional!

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  2. Venham conhecer mais do meu universo.

    ResponderExcluir
  3. Que incrível...um conto muito lindo e cativante...

    ResponderExcluir
  4. Gih Freitas16:07

    Que conto incrível! Parabéns!
    Genial como tudo que é produzido pelo escritor Alon Har.

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Comentários ofensivos, sequer serão lidos até o fim!

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